Ciência e Diversidade: Serviço Social em defesa dos direitos LGBTQIA+

 

Ciência e Diversidade: Serviço Social em defesa dos direitos LGBTQIA+

Você sabia que existe uma categoria profissional que define em seu código de ética declaração explícita de defesa de direitos da pessoa LGBTQIA+?

Esse fazer profissional é desenvolvido pelas pessoas graduadas em Serviço Social.

Olha a arte do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS


Assim declara o Conselho desta categoria profissional:

A defesa dos direitos dessa população é uma pauta que já faz parte da agenda política do Serviço Social. Assistentes sociais atuam também no atendimento a pessoas LGBTI, que vivenciam a discriminação e a violência pela sua orientação sexual e identidade de gênero. Está inclusive no Código de Ética: “exercer o Serviço Social sem sofrer discriminação nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física”.o CFESS foi homenageado pelas ações e lutas encampadas na defesa dos direitos de pessoas LGBTI. 
O Conselho Federal participou da sessão solene em homenagem aos 50 anos do Levante de Stonewall (há 50 anos, frequentadores do bar Stonewall Inn, nos EUA, resolveram dar um basta nas frequentes batidas policiais que aconteciam no local, e acabaram virando um marco de resistência).

Representado pela assistente social e professora da Universidade de Brasília (UnB) Valdenízia Peixoto, o CFESS se somou às comemorações do Orgulho LGBTI no Congresso Nacional, juntamente com ativistas, parlamentares e movimentos sociais. Entre as homenageadas, estiveram a ex-conselheira do CFESS e militante Marylucia Mesquita, que deixou sua marca na história pelas lutas travadas nesse campo e a assistente social Bruna Irineu, da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (Abeh).

A coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CFESS, Daniela Möller, destaca que são inúmeras as ações desenvolvidas ao longo dos anos pelo Conjunto CFESS/CRESS, no sentido de apoiar as lutas dessa parcela da população, que é alvo de inúmeras violações de direitos, e de orientar assistentes sociais a combater toda forma de preconceito e discriminação.

“Dentre essas ações, podemos citar a realização da campanha ‘O amor fala todas as línguas’ em 2006; a publicação da Resolução CFESS 615/2011, que dispõe sobre a inclusão do nome social nos documentos de identidade profissional; a realização do Seminário Nacional Serviço Social e Diversidade Trans: exercício profissional, orientação sexual e identidade de gênero em debate, em 2015; a publicação da série Assistente Social no combate ao preconceito sobre a transfobia; a publicação da Resolução CFESS 845/2018, referente à atuação profissional no processo transexualizador”, explica a conselheira do CFESS.

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