Respondendo a internautas: Vida na Terra

Nesta semana fomos marcadxs(@estudosespiritaslgbt) em nossas redes sociais com algumas questões que achamos interessante trazer para o Blog, primeiro porque podem ser questões de muitas outras pessoas e segundo como incentivo para que o nosso público interaja conosco. 

Sempre damos uma passada pelas redes a noite para responder alguma questão colocada.

QUESTÃO: Se somos centelha divina e temos uma morada a qual voltamos sempre, qual seria o sentido da Terra? Já que somos perfeitos em Deus no início da criação, qual é a causa de todos os erros resultantes em karmas, expiações, provações e etc? Não nascemos perfeitos em Cristo Jesus? De onde tiramos o erro? Porque erramos tanto, se já somos perfeitos? 

RESPOSTA: Através das técnicas utilizadas no espiritismo, principalmente a psicografia, chegamos ao conhecimento de que nenhum espírito é criado pronto, acabado, determinado, por Deus. Se assim fosse, o espírito seria privado de escolhas.

Então todos são criados simples e ignorantes, com todas as habilidades adormecidas, para desenvolver-se através das vivências. Desenvolve-se conforme vivencia coisas e vai progredindo. 

Quando supera a etapa das encarnações passa a viver somente no plano espiritual, sempre atingindo níveis mais altos de perfeição, sempre fazendo escolhas conforme sua individualidade, até atingir a perfeição total, nessa figura que conhecemos por anjos. 

A Terra é nada mais nada menos que uma escola de espíritos, ou seja, um lugar de vivências para desenvolver habilidades. O que "parecem" sofrimentos são, podemos dizer, alguns dos muitos "recursos pedagógicos" para o aprendizado por aqui. 

Já viu quantas pessoas resolvem viver melhor depois que passam por um cãncer, por exemplo? Outras resolvem ajudar mais as pessoas depois que sobrevivem de graves acidentes? Percebe como de cada "coisa ruim' pode resultar muita coisa boa? 

E a questão do erro, o problema está no significado que damos para ele. O erro é (ainda) visto por nós como algo negativo, mas, perceba, há correntes de estudiosos afirmando-o como parte do aprendizado. Quantas lições muitas vezes tiramos de nossos deslizes, não é mesmo? Inclusive a descoberta de caminhos para não mais repeti-los. 

Abraços e até a próxima oportunidade.