Saiba qual é o sentido da máxima amar a Deus e ao próximo como a si mesmo

 


Oioi Pessoas. Como estão? Esperamos que fortes, dispostes e, acima de tudo, amando-se.

O tema de nossa reflexão de hoje acaba sendo, mais uma vez,  o autoamor, a superação da homofobia internalizada, a alimentação de um autoconceito positivo, a partir do recorte de texto que nos inspira. Vejamos-o:

"Jesus recomendou que o amor deve ser a pedra angular de todas as construções. 

Considerou-o como o mandamento maior e sintetizou toda a Lei e os profetas no amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 

Nessa diretriz de aspecto tríplice estão presentes todas as realizações humanas, suas ambições e metas. 

O amor a Deus significa o respeito e a ação preservadora da vida em todas as suas expressões, tornando-se o ser parte integrante d’Ele, consciente do conjunto cósmico. A responsabilidade perante a Natureza, não a agredindo nem a vilipidiando, antes contribuindo para o seu desenvolvimento e harmonia, expressa o amor que contribui para a obra divina, homenageando-lhe o Autor. 

O amor ao próximo é conseqüência daquele que se dedica ao Genitor (Deus - grifo nosso), demonstrando a fraternidade que a todos deve unir, por Lhe serem filhos diletos que marcham de retorno ao Seu seio. Sem este sentimento para com o seu irmão, eis que se desnorteia na solidão e enfraquece-se, descoroçoando-se nas atividades iluminativas. 

O amor a si mesmo sem a paixão ególatra eleva-o à culminância da plenitude, auxiliando-o no desenvolvimento dos ignorados tesouros que lhe jazem adormecidos. 

Esse amor se manifesta como forma de preservar e dignificar a existência física, harmonizando-se com o conjunto geral, tornando-se um pólo de irradiação de alegria, paz e bem-estar que a todos impregna." (ANGELIS, 1992)

Esta é uma reflexão muito comum em todos os meios filosóficos, de que é impossível desenvolver as demais formas de amor se não nos amarmos primeiro.

Em nosso meio LGBT essa reflexão se torna de ímpar importância devido ao fato de que muites de nós ainda estão em processo de amadurecimento da autoaceitação enquanto LGBT. 

Muites procuram primeiro ser amades pelas outras pessoas, sejam familiares ou amigues, ou parceires, e não é este o movimento que devamos fazer.

O fluxo do amor começa em nós, primeiramente na forma de autoamor, para depois conseguirmos expandir isso, irradiar para as outras pessoas, para a natureza, para o Cosmos e para as nossas parcerias afetivas.

É aquela velha frase: preencha a si mesme e depois procure estar com pessoas que te transborde.

Boa reflexão para você e até o próximo!


REFERÊNCIA

ANGELIS, Joana de. FRANCO, Divaldo Pereira (médium). Momentos de Saúde, 1992. Disponível em<https://bibliotecavirtualespiritape.files.wordpress.com/2017/04/momentos-de-saude.pdf> acesso em ago. 2020.

Reflexões LGBT Espíritas: (auto)Amor acima de tudo


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