Allan Kardec - dezembro de 1855, meu espírito protetor

Allan Kardec - dezembro de 1855, meu espírito protetor

Você esbarra por aí com os ensinamentos espíritas e não sabe bem de onde vieram? Fica se perguntando quem 'inventou' tudo isso? Ouviu os comentários negativos de outras religiões sobre Allan Kardec? 

Então esta série de postagens vai te auxiliar a compreender melhor como surgiu o espiritismo, o ue pensava Allan Kardec no contexto dos fenômenos espíritas que surgiram na Europa do Sec. XIX e como ele codificou a doutrina espírita.

Boa leitura Bees.

O título O diário de Alan Kardec vem para esta postagem porque compila textos do livro Obras Póstumas em que o autor descreve a sua experiência com os fatos que o levaram a descobrir/definir/identificar uma nova doutrina: o espiritismo.

Os links abaixo, de nosso canal no yotube, trazem slides com textos sobre este contexto que favoreceu  a 'descoberta' do espiritismo.
 

Surgimento do Espiritismo: O contexto do século XIX na Europa




11 de dezembro de 1855 

(Em casa do Sr. Baudin; médium: Sra. Baudin) 

MEU ESPÍRITO PROTETOR

Pergunta (Ao Espírito Z.) 

— No mundo dos Espíritos algum haverá que seja para mim um bom gênio? 

Resposta — Sim. 

P. — Será o Espírito de algum parente, ou de algum amigo? 

R.— Nem uma coisa, nem outra. 

P. — Quem foi ele na Terra? 

R.— Um homem justo de muita sabedoria. 

P. — Que devo fazer, para lhe granjear a benevolência? 

R.— Todo o bem possível. 

P. — Por que sinais poderei reconhecer a sua intervenção? 

R.— Pela satisfação que experimentarás. 

P. — Terei algum meio de o invocar e qual esse meio? 

R.— Ter fé viva e chamá-lo com instância. 

P. — Reconhecê-lo-ei, depois da minha morte, no mundo dos Espíritos? 

R.— Sobre isso não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se houveres desempenhado bem a tua tarefa. 

NOTA — Vê-se, por estas perguntas, que eu era ainda muito noviço acerca das coisas do


mundo espiritual. 

P. — O Espírito de minha mãe me vem visitar algumas vezes?  

R.— Vem e te protege quanto lhe é possível. 

P. — Vejo-a frequentemente em sonho. Será uma lembrança e um efeito da minha imaginação? 

R.— Não; é mesmo ela que te aparece; deves compreendê-lo pela emoção que sentes. 

NOTA — Isto é perfeitamente exato. Quando minha mãe me aparecia em sonho, eu experimentava uma emoção indescritível, o que o médium não podia saber. 

P. — Quando, faz algum tempo, evocamos S. e lhe perguntamos se poderia ser o gênio protetor de um de nós, ele respondeu: “Mostre-se um de vós digno disso, e estarei com esse; Z. vo-lo dirá.” Julgas que eu poderei merecer esse favor? 

R.— Se o quiseres. 

P. — Que me é necessário para isso? 

R.— Fazer todo o bem que possas e suportar com coragem as penas da vida. 

P. — Pela natureza da minha inteligência, terei aptidão para penetrar, tanto quanto ao homem for permitido fazê-lo, as grandes verdades acerca do nosso destino futuro? 

R.— Sim, tens a aptidão necessária, mas o resultado dependerá da tua perseverança no trabalho. 

P. — Poderei concorrer para a propagação dessas verdades? 

R.— Sem dúvida. 

P. — Por que meios? 

R.— Sabê-lo-ás mais tarde; enquanto esperas, trabalha. 

O "diário" de Allan Kardec - 11 de dezembro de 1855, meu espírito protetor 

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