Allan Kardec - maio de 1856 - minha missão



Allan Kardec - maio de 1856 - minha missão

Você esbarra por aí com os ensinamentos espíritas e não sabe bem de onde vieram? Fica se perguntando quem 'inventou' tudo isso? Ouviu os comentários negativos de outras religiões sobre Allan Kardec? 


Então esta série de postagens vai te auxiliar a compreender melhor como surgiu o espiritismo, o ue pensava Allan Kardec no contexto dos fenômenos espíritas que surgiram na Europa do Sec. XIX e como ele codificou a doutrina espírita.
Boa leitura Bees.

O título O diário de Alan Kardec vem para esta postagem porque compila textos do livro Obras Póstumas em que o autor descreve a sua experiência com os fatos que o levaram a descobrir/definir/identificar uma nova doutrina: o espiritismo.

7 de maio de 1856 

(Em casa do Sr. Roustan; médium: Srta. Japhet) 

MINHA MISSÃO 

Pergunta (a Hahnemann) — Outro dia, disseram-me os Espíritos que eu tinha uma importante missão a cumprir e me indicaram o seu objeto. Desejaria saber se confirmas isso. 

Resposta — Sim e, se observares as tuas aspirações e tendências e o objeto quase constante das tuas meditações, não te surpreenderás com o que te foi dito. Tens que cumprir aquilo com que sonhas desde longo tempo. É preciso que nisso trabalhes ativamente, para estares pronto, pois mais próximo do que pensas vem o dia. 

P. — Para desempenhar essa missão tal como a concebo, são-me necessários meios de execução que ainda não se acham ao meu alcance. R. — Deixa que a Providência faça a sua obra e serás satisfeito. 

ACONTECIMENTOS 

Pergunta — A comunicação há dias dada faz presumir, ao que parece, acontecimentos muito graves. Poderás dar-nos algumas explicações a respeito? 

Resposta — Não podemos precisar os fatos. O que podemos dizer é que haverá muitas ruínas e desolações, pois são chegados os tempos preditos de uma renovação da Humanidade. 

P. — Quem causará essas ruínas? Será um cataclismo? 

R. — Nenhum cataclismo de ordem material haverá, como o entendeis, mas flagelos de toda espécie assolarão as nações; a guerra dizimará os povos; as instituições vetustas se abismarão em ondas de sangue. Faz-se mister que o velho mundo se esboroe, para que uma nova era se abra ao progresso. 

P. — A guerra não se circunscreverá então a uma região? 

R. — Não, abrangerá a Terra.  

P. — Nada, entretanto, neste momento, parece pressagiar uma tempestade próxima. 

R. — As coisas estão por fio de teia de aranha, meio partido. 

P. — Poder-se-á, sem indiscrição, perguntar donde partirá a primeira centelha? 

R. — Da Itália. 


O "diário" de Allan Kardec - 7 de maio de 1856 - minha missão 

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