Allan Kardec - abril de 1856, conselho sobre publicações

Allan Kardec - abril de 1856, conselho sobre publicações

Você esbarra por aí com os ensinamentos espíritas e não sabe bem de onde vieram? Fica se perguntando quem 'inventou' tudo isso? Ouviu os comentários negativos de outras religiões sobre Allan Kardec? 


Então esta série de postagens vai te auxiliar a compreender melhor como surgiu o espiritismo, o ue pensava Allan Kardec no contexto dos fenômenos espíritas que surgiram na Europa do Sec. XIX e como ele codificou a doutrina espírita.

Boa leitura Bees.

O título O diário de Alan Kardec vem para esta postagem porque compila textos do livro Obras Póstumas em que o autor descreve a sua experiência com os fatos que o levaram a descobrir/definir/identificar uma nova doutrina: o espiritismo.

Os links abaixo, de nosso canal no yotube, trazem slides com textos sobre este contexto que favoreceu  a 'descoberta' do espiritismo.
 

Surgimento do Espiritismo: O contexto do século XIX na Europa




9 de abril de 1856 

(Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin) 

Pergunta (à Verdade) — Criticaste outro dia o trabalho que eu havia feito e tiveste razão. Reli-o e encontrei na 30ª linha um erro contra o qual protestaste por meio das pancadas que me fizeste ouvir. Isso me levou a descobrir outros defeitos e a refazer o trabalho. Estás agora satisfeito? 

Resposta — Acho-o melhor, mas aconselho-te que esperes um mês para divulgá-lo. 

P. — Que queres dizer, falando em divulgá-lo? Não tenho, bem sabes, a intenção de publicá-lo já, se é que o haja de publicar. 

R. — Quero dizer: mostrá-lo a terceiros. Busca um pretexto para recusar isso aos que te pedirem para vê-lo. Daqui até lá melhorarás o trabalho. Faço-te esta recomendação para te poupar à crítica; precato o teu amor-próprio. 

P. — Disseste que serás para mim um guia, que me ajudará e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu objetivo, dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção também alcança as coisas materiais da vida? 

R. — Nesse mundo, a vida material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar. 

NOTA — A proteção desse Espírito, cuja superioridade eu então estava longe de imaginar, jamais, de fato, me faltou. A sua solicitude e a dos bons Espíritos que agiam sob suas ordens, se manifestou em todas as circunstâncias da minha vida, quer a me remover dificuldades materiais, quer a me facilitar a execução dos meus trabalhos, quer, enfim, a me preservar dos efeitos da malignidade dos meus antagonistas, que foram sempre reduzidos à impotência. 

Se as tribulações inerentes à missão que me cumpria desempenhar não me puderam ser evitadas, foram sempre suavizadas e largamente compensadas por muitas satisfações morais gratíssimas. 

O "diário" de Allan Kardec - 9 de abril de 1856, conselho sobre publicações 

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