Como o espiritismo explica 'aura'

 

Como o espiritismo explica 'aura'

Hello People!!!

Então, como já dissemos em outra oportunidade por aqui no Blog, dentro da literatura espírita você encontra referências sobre as principais temáticas que ocupam o nosso pensar e experienciar cotidianos enquanto seres pensantes, sentintes e falantes sobre a Terra.

Quem passeia pelas experiências astrológicas, esotéricas; pelo campo da chamada magia e de várias correntes espiritualistas, ouve muito falar sobre a aura, suas cores e características. 

Para quem vive outras linhas de experiências espirituais falar sobre aura pode soar como: "fala sério!!", mas o espiritismo tem para o tema uma menção dentro do livro mecanismos da mediunidade, ditada pelo espírito André Luiz a nosso saudoso e inesquecível médium Chico Xavier, demonstrando os mecanismos mentais desenvolvidos por nosso espírito e que resulta nisso que popularmente se conhece por aura em diversas tradições espiritualistas.

E o que André Luiz disse? Antes de explorar esse campo de estudo de nosso amigo espiritual, vale lembrar que, segundo o espiritismo, não existe nada mágico, místico, sobrenatural na natureza/Terra. Nem mesmo os ditos milagres são sobrenaturais. O que nos explica os moradores do plano espiritual, através de suas psicografias, é que todos os fenômenos ditos sobrenaturais, mágicos e místicos são naturais, mas cujas leis e forma de funcionamento ainda não conhecemos porque a nossa ciência ainda não avançou o bastante para identificar os processos. 

Assim, segundo o espiritismo, aura também faz parte deste campo de processos naturais do espírito encarnado ou desencarnado, ou de nossa alma, caso assim prefiram se referir ao espírito humano. Agora sim, vamos ao texto de André:

p.80 - PARTÍCULA MENTAL: (...) toda partícula da corrente mental, nascida das emoções e desejos recônditos do Espírito, através dos fenômenos íntimos e profundos da consciência, cuja estrutura ainda não conseguimos abordar, se desloca, produzindo irradiações eletromagnéticas, cuja frequência varia conforme os estados mentais do emissor, qual acontece na chama, cujos fótons arremessados em todas as direções são constituídos por grânulos de força cujo poder se revela mais, ou menos intenso, segundo a frequência da onda em que se expressam.

p.83 - A corrente mental, segundo anotamos, vitaliza, particularmente, todos os centros da alma e, consequentemente, todos os núcleos endócrinos e junturas plexiformes da usina física, em cuja urdidura dispõe o espírito de recursos para os serviços da emissão e recepção, ou exteriorização dos próprios pensamentos e assimilação dos pensamentos alheios.

CAMPO DA AURA - Articulando, ao redor de si mesma, as radiações das sinergias funcionais das agregações celulares do campo físico ou do psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam as irradiações que lhe são peculiares.

Evidenciam-se essas irradiações, de maneira condensada, até um ponto determinado de saturação, contendo as essências e imagens que lhe configuram os desejos no mundo íntimo (entenda por mundo íntimo a individualidade, a consciência, nada a ver com sexo e sexualidade, ok? Grifo nosso), em processo espontâneo de auto-exteriorização, ponto esse do qual a sua onda mental se alonga adiante, atuando sobre todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a atuação de todos os que se lhe revelem simpáticos.

E, desse modo, estende a própria influência que, à feição do campo proposto por Einstein, diminui com a distância do fulcro consciencial emissor, tornando-se cada vez menor, mas a espraiar-se no Universo infinito.

É isso, esperamos que o texto sane aí alguma curiosidade sua, que pesquisou sobre este tema.

Abraços e até o próximo.




 

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