O papel da família de pessoas LGBT

 Estudando a Homoafetividade com Andrei Moreira - O papel da família de pessoas LGBT

O indivíduo, homem ou mulher, que apresente tendências afetivo-sexuais homossexuais na família, não as apresenta por acaso naquele grupo familiar. É movido por necessidades pessoais que somente a ele caberá dar significado, a seu tempo.
De qualquer modo, ele encontra, naquele núcleo e agrupamento, a coletividade de corações necessitados de trabalhar, como ele próprio, as questões que envolvem a sexualidade, o afeto e a responsabilidade pessoal.
Dessa forma, a responsabilidade da família perante o homossexual é muito grande, como deve ser diante de qualquer outra necessidade de um filho ou irmão de jornada. É dever da família abraçar com amorosidade o homossexual, compreendendo a sua natureza, suas possibilidades e seus desafios, auxiliando-o para viver de forma harmoniosa.
Muitos homossexuais não encontram no lar o acolhimento que necessitam, sendo expulsos de casa ou tratados com desprezo e preconceito, o que agrava seu sofrimento e sua dificuldade de adaptação. É assim que muitos deles caminham para a prostituição, os vícios ou mesmo o suicídio. Essa tendência é grandemente aumentada quando o indivíduo não encontra amparo em casa, sobretudo na adolescência, fase de naturais conflitos e dificuldades.
Uma vez tenha sido o homossexual acolhido em suas necessidades pela família, o diálogo deve estar presente nas relações. As pesquisas mostram que o número de crenças falsas a respeito da homossexualidade é muito grande, o que faz aumentar o sofrimento dos pais e familiares, bem como do próprio homossexual (MOREIRA, 2012, P. 257)

homossexualidade sob a otica do espirito imortal

Comentários

Anônimo disse…
eu acho isso tudo uma bobagem. Nao existe outra forma de familia, as pessoas querem destruir os valores a moral da familia tradicional. a criança precisa da figura paterna e materna pra crescer com essa referencia. Deus fez a mulher para o homem e o homem pra mulher pra procriarem e serem felizes. Nao adianta querer acabar com isso.
Anônimo disse…
a sociedade nao deve aceitar isso, pq a familia e´a base da sociedade. eu como homossexual sempre coloquei isso na minha cabeça. nunca pensei mudar isso.eu tenho todo direito de expressar o que penso.ninguem pode mim obrigar pensar igual eu penso assim e ninguem vai mudar o meu modo de pensar.
Anônimo disse…
e como dois sem vergonha pode formar familie duas cara lisa tbm pode formar familia tbm isso nao existe. o sexo foi feito pra a procriaçao e nao adianta mudar isso. tenho muita vergonha de ser gay e fazer parte dessa comunidade, que esta`destruindo a familia sagrada.Nos homossexuais nao podemas ter a ousadia de fazer isso.destruir uma coisa que Deus construiu.
Olá.
Sim, pensar desta maneira é um direito seu, afinal de contas somos todos diferentes e com pontos de vistas diferentes sobre a mesma realidade. É a mesma ideia de um negro contrário às cotas, que assisti em algum canal dia desses, não mais me recordo qual.

Mas, assim como refletia no caso desse negro, reflito sobre o seu caso: uma coisa é a opinião de um indivíduo, isoladamente, e outra coisa totalmente diferente é a opinião de indivíduos quando formam um coletivo em torno de uma mesma ideia, aí a coisa muda de figura.

Os coletivos LGBT, espalhados por todo o mundo, lutam a décadas pelo reconhecimento de suas identidades e pelos mesmos direitos de que desfrutam outros indivíduos, e isso não pode ser ignorado. O discurso atual sobre direitos humanos não permite.

Super respeito a sua opinião individual, mas, um tanto mais, as lutas do coletivo LGBT, dos coletivos negros, das feministas, e tantos outros que tem ganho a atenção dos mais altos escalões da intelectualidade de nosso tempo, em prol de suas opiniões coletivas.

Fique bem.
Paz.
Unknown disse…
Eu volto a repetir a criança precisa da figura paterna e materna.Nao existe outro tipo de família. Isso é criação da comunidade LGBT pra acabar com a família sagrada.
"-crianças de casais homoafetivos progridem tão normalmente quanto as crianças criadas por casais heterossexuais de estrutura familiar variada.
-crianças criadas por pais heterossexuais e homossexuais mostraram-se mais propensas ao progresso escolar normal que crianças criadas em orfanatos e asilos. Portanto, muitos mitos existem sobre pais homossexuais e sua capacidade de criar saudavelmente crianças geradas ou adotadas.

Do ponto de vista espírita, a formação da família, com as possibilidades de adoção e acolhimento de crianças abandonadas, ou os recursos tecnológicos de geração de vida para casais inférteis são bênçãos divinas de amor e misericórdia que permitem o reencontro de almas afins, comprometidas entre si e necessitadas de oportunidade de reajuste e reconciliação, para o exercício do amor.

Excluídos os preconceitos, não há nada que impeça os indivíduos homossexuais, seja individualmente ou como casal, de comprometerem-se com a educação moral de um filho de Deus que a vida traga ao seu encontro (MOREIRA, 2012, P.240).

Referência
MOREIRA, Andrei. Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal. AME Editora. Belo Horizonte/MG, 2012.

(texto completo: https://lgbtespirita.blogspot.com/2017/07/adocao-por-pessoas-ou-casais-gays.html)

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