Saiba 03 aspectos importantes para refletir no setembro amarelo

 


1 - O panfleto fala por si só. O que leva pessoas LGBTQIA+ ao desconforto consigo mesmas, com seus corpos, com suas vivências e, quando se chega ao extremo, ao suicídio, é tão somente a pressão social que sentem frente a homotransfobia expressa por parcela significativa da sociedade, que introjeta em nossas mentalidades conceitos de normalidade que não abrangem a diversidade natural humana.

2 - Essa introjeção de um conceito único de 'normalidade' nos leva rotineiramente a um fenômeno denominado homofobia internalizada, que se traduz pela visão negativa de nós mesmos. Assim, a sexualidade, que é apenas um detalhe de toda a vida de qualquer indivíduo, para nós homossexuais, ganha proporção aumentada, uma vez que é interpretada como 'um problema', ocupando-nos demasiadamente as reflexões, os sentimentos, o nosso mundo interior.

3 - Esta mentalidade construída em torno de padrões socialmente dominantes, aos poucos, e a partir da conscientização protagonizada tanto por coletivos LGBTQIA+ e suas famílias, quanto por segmentos intelectuais da contemporaneidade, vai se dilatando, de forma que as várias manifestações da vida ganham campo para apresentar-se e cunhar novos padrões sociais, baseados na pluralidade, na fraternidade entre todas as diferenças, reconhecendo-se que a existência é múltipla em suas formas de expressões.

Nesta campanha do Setembro Amarelo abrace as diferenças sexuais e de gêneros. 

Comentários

Postagens mais visitadas