Joanna de Ângelis: autorrealização e 'problemas'

Hello Babies!!

A nossa reflexão LGBT espírita de hoje gira em torno de dois pontos bastante comuns em nossas vidas, como nas vidas de todas as demais pessoas (até as mais abastadas enfrentam exatamente o mesmo, de formas diferentes): projetos 💪 e problemas 😁.

Sobre o primeiro item, os projetos, a reflexão é sobre 'aventurar-se' em sua realização. Isso significa firmeza de decisão e trabalho (muito trabalho, cotidiano) na direção do que se pretende: 

(...) Deixar-se viver sem aventurar-se, no bom sentido do termo, como se transitasse em um sonho cujos acontecimentos inevitáveis se dão sem qualquer ingerência da pessoa, é uma atitude patológica, irracional, em se considerando a capacidade de discernimento e a de realização que caracteriza a criatura humana. O Ser-Ação de equilíbrio gera os fatores do próprio desenvolvimento, abandonando o conformismo neurótico, a fim de comandar o destino, sempre maleável a injunções novas e motivadoras.  (ANGELIS, 1990)

O segundo ponto, os 'problemas', colocamos entre aspas exatamente para indicar a necessidade de ressignificação desse termo. Se referir a algumas situações com este termo carrega um peso psicológico e uma tensão que atrapalham o seu trânsito por determinadas experiências.

Ressignificar não significa um negacionismo, mas sim a sua interpretação por outra via, totalmente real quanto a primeira. Há muito tempo abolimos o termo 'problema' de nosso vocabulário e o substituimos por 'questão', 'fato', circusntância'.

Na literatura espírita encontramos afirmações de que o que chamamos de 'problemas' nos são desafios para crescimento, sem os quais cairíamos no tédio perante a vida de seres encarnados:

A pessoa nasceu para a auto realização, e faz parte do grupo social no qual se encontra, a fim de promove-lo crescendo com ele. Os problemas devem constituir-lhe meio de desenvolvimento, em razão de serem-lhe estímulos-desafios, sem os quais o tédio lhes instalaria nos paineis da atividade, desmotivando-a para a luta (ANGELIS, 1990).

Assim sendo, vamos encarar os desafios de nosso dia a dia ressignificando-os, mantendo sempre o foco no objetivo de construir-se e também de contribuir com o meio social em que se encontra, promovendo a nós mesmxs e a coletividade a nossa volta.

Beijos arco-iris 

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e até o próximo post.

Referência

ANGELIS, Joana de. FRANCO, Divaldo Pereira. O Homem Integral. 1990. Arquivo pessoal em PDF.