O que fazer se eu me descobrir LGBTQIA+
Descobriu-se LGBT? Keep Calm e leia este artigo
Hello Babies!!!
Ontem conversava com um amigo colaborador de nosso espaço e ele dizia o quanto precisamos estar atentxs aos jovens e ao momento em que se descobrem LGBT. "A pessoa adulta que se descobre é mais tranquilo, mas o jovem é mais delicado, requer mais atenção".
E pensávamos em meios de fazer chegar a mensagem LGBT Espírita a quem necessitar dela. Não algumas posturas que mais destroem a individualidade do que alimentam, mas uma mensagem que seja de fato edificante aos nossos.
E pensando neste momento em que jovens LGBT se descobrem, reunimos neste post as principais contribuições da atualidade, reunidas inclusive aqui no Blog, para as pessoas que se descobrem arco íris.
A começar pela afirmação de que homossexualidade, bissexualidade e transexualidades (e demais identidades do meio LGBT) não são doenças, como muitas pessoas (desinformadas ou deliberadamente preconceituosas) ainda afirmam em nossa sociedade.
A afirmação de que não somos doentes está chancelada pela Organização Mundial de Saúde, ao retirar a homossexualidade e, mais recentemente, as transexualidades, do Código Internacional de Doenças, sendo isto uma grande conquista dos movimentos sociais e coletivos LGBT, que alcançaram esse feito no contexto social dos direitos humanos.
E por que estávamos lá (no CID) antes? Por desinformação, uma vez que discutir e estudar a diversidade humana é tema da atualidade; e por pressão das classes sociais dominantes, tradicionais e conservadoras, que tornam ilegal tudo e todxs que fogem aos padrões que estabeleceram, mesmo que seus padrões contradigam a realidade escancarada aos olhos. Vejamos:
Bissexualidade psíquica humana
O segundo ponto que certamente você vai encontrar para contrapor-se é a visão religiosa até então apresentada à humanidade sobre homossexualidade (e, embora não estejam claramente postas, a bissexualidade e transexualidades entram na lista dos tabus religiosos).
Sobre este ponto, na atualidade, se tem estudado o teor dos textos bíblicos que versam sobre o tema em sua contextualização histórica, aplicando-o aos tabus cultivados pelos povos que viviam na época em que os textos foram compilados como sagrados para a posteridade. Seriam estes mesmos textos aplicáveis às pessoas da atualidade, considerando-se os seus avanços no campo da ética e dos direitos coletivos e individuais? Vejamos:
Analisadas essas duas questões externas principais, passemos para as questões internas, a nossa psiqué. A primeira delas é o autoamor e a autoaceitação.
O conhecimento de que homossexualidade, bissexualidade e transexualidades fazem parte da diversidade humana, fazem parte dos gêneros humanos e foram negados por conveniências de classes sociais e tradições, levam você a construir um auto conceito positivo, que te possibilita desenvolver a autoaceitação e o autoamor, não importando qual seja a sua diferença do padrão.
A pessoa LGBT que não se aceita pode estar passando por um processo de homofobia internalizada, consequência do meio homotransfóbico em que foi educada. E sobre este ponto, mais uma vez afirmamos que o conhecimento da naturalidade de ser LGBT auxilia esta pessoa em seu processo de auto aceitação.
Homofobia internalizada
E por fim, deixamos para último tópico, a nossa família. Algumas pessoas LGBT vão encontrar na família um espaço de acolhimento e outras vão encontrar um espaço incialmente de conflitos. Assim como nós precisamos nos munir de conhecimento sobre quem somos, a nossa família precisa ter acesso aos mesmos saberes.
Isto para, como nós, passar por este momento de descoberta da forma mais tranquila possível, com base em saberes atualizados, condizentes com o nível de inteligência e evolução alcançados pela humanidade em nosso tempo histórico.
Além dos textos acima linkados, alguns outros textos auxiliam as famílias neste momento de reflexão:
É isto!! esperamos que este post auxilie você a transitar em paz por este processo pelo qual também nós passamos, que é o auto conhecimento. Qualquer coisa, estamos aqui!!
Abraços fraternos.
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