O 'gueto gay' é decorrente da homofobia

Como a homossexualidade seria doença, loucura ou perversão, se o percentual de homossexuais entre os homens e mulheres mais influentes e realizadores de todos os tempos, em todas as áreas do saber e do conhecimento humanos tenha sido acentuadamente maior que o percentual de gays na população como um todo? 

Cidadãos criativos e produtivos, devotados à prosperidade humana, deveriam ser taxados como anormais e dignos de serem anatematizados, estigmatizados e alijados do convívio social? Que tal, então, só para começar, colocarmos nessa lista, gente que vai de Aristóteles e Platão (na Antiguidade), passando por Leonardo da Vinci e Michelangelo (na Renascença), até Tchaikovsky e George Sand (já no século XIX), só para citarmos alguns poucos dos mais notórios gays da História?

O gueto e o desequilíbrio gays são decorrentes da própria homofobia. Se a sociedade fosse contra a heterossexualidade, esses cairiam em toda forma de perversão, revolta e desajustes que se vê entre uma parcela da população homossexual.

Aliás, por outro lado, que tipo de opinião ter-se-ia de um segmento social, ao se conhece-lo quase que somente pelos seus elementos mais desequilibrados e barulhentos. Que tal conhecer as mulheres apenas por aquele tipo caricaturesco de prostitutas ruidosas? Em parte, é isso que ocorre com gays, sem acesso à cidadania. Proscritos, muitos enlouquecem e se pervertem na clandestinidade.

Assim, a homofobia gera desequilíbrio, que gera mais homofobia, e o cliclo vicioso se estabelece, cada vez mais danoso (AGUIAR; ROBERTO, 2001).

Roberto.
Referência

AGUIAR, Benjamim Teixeira de. ROBERTO, Espírito. Assembleia Sobre Homossexualidade. 2001. Disponível em<http://www.saltoquantico.com.br/2001/05/15/assembleia-sobre-homossexualidade/> Acesso em abr. 2017






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